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Isabella Cosse, Prefácio Ariel Palacios, Tradução Ellen Maria Vasconcellos, Mariana Strassacapa
Em 1973, há mais de 50 anos, Quino desenhou a última tirinha de Mafalda. No entanto, as reimpressões de seus livros seguem se esgotando pelo mundo todo. Como explicar a contínua relevância e incessante popularidade da latino-americana que se tornou um fenômeno global? Que significados políticos, culturais e sociais ela acumulou ao longo do tempo?
Por meio de uma pesquisa detalhada e entrevistas exclusivas, Isabella Cosse reconstrói a trajetória de Mafalda, desde sua estreia em 1964 na revista Primera Plana até sua consagração mundial, passando pelas comoções sociais, dilemas políticos e transformações culturais que marcaram esse mais de meio século — e que ganham novas dimensões quando analisadas pelo prisma singular de Mafalda.
Isabella Cosse é historiadora, professora, pesquisadora e escritora. É professora titular da Escola Interdisciplinar de Estudos Sociais Avançados da Universidade Nacional de San Martín (Argentina). Seu campo de pesquisa é a história sociocultural e política latino-americana, em especial a partir da perspectiva da família, da infância e da relação público-privado. É autora de diversos artigos acadêmicos, e seus livros publicados incluem o premiado Pareja, sexualidad y familia en los años sesenta [Casais, sexualidade e família nos anos 1960], de 2010. O presente Mafalda: historia social y política recebeu o Prêmio Iberoamericano da LASA em 2016.
Ariel Palacios é “brasileiro nascido na Argentina” e criado em Londrina (PR). Jornalista, é correspondente da GloboNews em Buenos Aires para a América Latina desde 1996 e participa frequentemente do Redação SporTV. Além de fã de Mafalda, é torcedor do Tubarão (o Londrina Esporte Clube). Seu livro mais recente é América Latina lado B: O cringe, o bizarro e o esdrúxulo de presidentes, ditadores e monarcas dos vizinhos do Brasil (Globo Livros, 2024).
ISBN 978-65-980960-2-1
No. de páginas 320
Dimensões 14,5 x 22 cm
Formato Brochura
Sumário
Prefácio à edição brasileira, por Ariel Palacios
Introdução
1. Marcas de origem: classe média, modernização e autoritarismo
2. Mafalda controversa: da radicalização ao terrorismo de Estado (1968-1976)
3. Mafalda transnacional: circulação, apropriações, ressignificações
4. Uma contestadora durante o terrorismo de Estado e a restauração democrática
5. Mafalda, o mito: comunhões, espaços, rituais
Conclusão
